'' Ando por aqui redigindo o meu interior, fazendo um esboço de minha vida e seus diversos acontecimentos, como uma forma de diário, como uma forma de melhor amigo. ''

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Eu nem queria você mesmo..


Acordaram o urso.
Eu que pensei saber de tudo, e principalmente saber controlar minha vida, meu destino, meu querer, fui pega agora de surpreza. Será possivel? Agora depois de tanto tempo voltar a tona e mecher com cada milimetro do meu corpo, esse que grita por socorro agora, pelo simples fato de já se sentir dependente? Mas eu nem amo você. Eu nem se quer gosto de você. Nem de você, nem do seu cabelo bagunçado ou da sua maneira de rir e falar um monte de coisa que me faz ficar lá no céu. Ou da maneira como você consegue parecer um anjo, um principe, desses que beijam sua mão e dizem o tempo todo que você é linda e te dão rosas sem mais nem porque!
Eu não me sinto nem um pouco mechida, nem fico me remoendo por estar longe de você e do seu abraço bom de ficar ali, dentro do seu cheiro tão suavemente meu. Não fico com saudade da maneira como você se importa, e fala cada coisa, e tem tanta paciencia com minha leseira e faz eu querer viver aquele momento pra sempre. Tão pouco sinto falta da maneira de voce embaraçar meu cabelo e massagear minhas mãos e beijar-me tão perfeitamente louco e ao mesmo tempo sensivel, desse jeito que voce meche a boca, como ninguem faz, meio que dobrando. Nem sei. Não fiquei prestando atenção nisso, eu só queria estar ali.
Mas isso, tudo isso que acabo de declarar, só mostrar o quanto eu não gosto de você e não quero você e não sonho com você e não sinto a sua falta.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Ao áspero ilusório.


Finjo que esqueco e penso, lembro, revivo cada segundo.

Meu Deus, será que estou destinada a viver de lembranças? A vida parecia tão mais simples de ser vivida quando tudo pra mim eram beijos sem sentimentos e amizades tão plenamente verdadeiras onde eu, cega, ou mesmo burra não via que me fechava cada vez mais em um mundo imaginário.







Tragam-me de volta a toda a beleza do irreal, por favor!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

- Stone '

Me desculpe, essa coisa que vocês chamam de amor, eu despenso.
Pelo que sei nem é tão cheio de glória quando acaba. Então... Por favor, não me mostrem se for pra acabar. Estou cansada de ser a reunião de todos os meus desamores, desentendimentos e corações partidos. Só quero vive-lo se a sua intenção é me fazer feliz e não pisar em mim no final já que desde o início eu disse não a esse sentimento e ele só aconteceu por insistencia sua.
Me perdoe meu caro, se eu não correspondo as expectativas ou sou exigente demais, é que hoje eu tou assim ó, de pedra. Da uma batidinha aqui, sentiu? Machucou a mão?

sábado, 2 de janeiro de 2010

Fernando Marinho, Lorena Pessoa.


E se soubessem quem sou, o que saberiam?
Falhei em tudo.
Fiz de mim o que não soube e o que podia fazer de mim não o fiz. Conheceram-me logo por quem não era, tentei, mas não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, mostrar que não era o que pensavam, estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, já tinha envelhecido. Não havia mais tempo de mudar o que pensavam. E agora me pergutam o que sou.. O que seria eu senão algo que nunca saberam já que me acusam constantemente e inocentemente de ser algo que não sou e você, por muita ingenuidade ou pior, malicia demais, acredita?




[trechos de tabacaria de Fernando Pessoa e trechos de Lorena Marinho]